terça-feira, 29 de novembro de 2011

Chef do Dia - Dezembro/2011


Com a cozinha aberta aos clientes e amigos, a promoção
Chef do Dia do Café Terrasse , postado aqui 
traz na primeira quinta-feira de dezembro , dia 01.12.2011, das 18 às 21h,
o chef  Fernando Costa Júnior
que apresentará um risoto com chutney de abacaxi e 
carne de fumeiro desfiada.
R$17,00/prato


Participe você também. Venha ser o próximo Chef do dia.

Para agendar uma data, basta entrar em contato com a gente, cafeterrasse.af@gmail.com .
Cada "Chef" pode trazer até 20 convidados, 
mas os clientes da casa também
têm a opção de pedir o prato preparado por você.
Não existe taxa de inscrição.
Participe. É gratis. É divertido !


Fernando Costa Júnior é produtor cultural, graduado pela Faculdade de Comunicação da UFBA, se aproximou pela cozinha por volta do ano 2000, mas, em 2005, criou um interesse profissional por jornalismo gastronômico e pela própria gastronomia. Foi colunista da Band News FM em Salvador e do site Bahia Notícias. Já fez curso de cozinha internacional promovido pela Abrasel, foi finalista do concurso no norte-nordeste para cozinheiros não profissionais do Hotel Sofitel. Através do trabalho como colunista, aproximou-se de grandes chefs que atuam em Salvador. Foi estagiário na Mesa 3, rotisseria de São Paulo, especializada em massas frescas, com a chef Ana Soares, durante oito meses estagiou, na cozinha do Restaurante Amado,de Edinho Engel, e posteriormente, atuou na área . Na Europa, fez curso na Università della Pizza e com Luca Zangoni, o ex-chef de cozinha do Ristorante Castel Pergine.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Conheça - Claude François




Muita gente não sabe que a música My way é, originalmente, francesa. A autoria é de Claude François, que foi um compositor francês que fez muito sucesso na década de 60 na França e morreu prematuramente eletrocutado em sua banheira. Cloclô, como era conhecido pelos franceses, sofria de distúrbio obsessivo compulsivo e passou desta para a melhor ao tentar alinhar uma lâmpada torta de dentro da banheira.
Entre tantas músicas, François compôs a chamada Comme d’Habitude, que mais tarde seria traduzida para o inglês e imortalizada na voz de gente como Frank Sinatra e Elvis Presley.

domingo, 20 de novembro de 2011

Vá conferir - Grupo Botequim

Grupo Botequim
Largo do Santo Antônio Além do Carmo
Apresentação na última sexta-feira de cada mês


... E no largo um coreto, o último talvez da muy nobre cidade de São Salvador. Com seu casarão de oitão, o forte e a igreja de Santo Antônio, parece um cartão postal do início do século XX. Do lado do poente, a cinematográfica vista sobre a baía e as ilhas. Se os flamboyants são massacrados por administrações obtusas que odeiam a natureza, ainda resta sua maior riqueza, os moradores e freqüentadores do bairro. A quem nunca por aquelas bandas se aventurou, sugiro vir na última sexta-feira do mês.

Quando o sol desapareceu por trás de Itaparica, começa o agito. Meia dúzia de barraquinhas, um ou outro isopor, três churrasquinhos e duas pipocas aguardam a chegada do Grupo Botequim. Adolescentes, adultos, velhos e crianças surgem da sombra. Artistas, cineastas, jornalistas, músicos, advogados, figurinistas, estudantes e professores. Afinam-se os instrumentos. Para esquentar os dedos, nada como um pedacinho do Ary, outro da Chiquinha. Não ouvirão o alô, alô, som, som dos grandes eventos. Nenhuma ostentação ou piadinha sem graça. Aqui, por algumas horas vai reinar, monarca absoluto, o samba legítimo. Benção, Caymmi! Benção, Batatinha! E até tarde na noite, todos os amáveis fantasmas dos que fizeram nossa cultura popular musical estarão presentes, sentados nos galhos das últimas árvores. Assis Valente, Noel Rosa, Tom Jobim, Cartola, Lamartine Babo sorriem ao constatar que o melhor deles não se afogou no maremoto da mediocridade imposta por gravadoras assassinas. Tem três anos que este grupo traz até o bairro de Santo Antônio momentos de poesia, alegria e encanto. Sorriso nos lábios é o preço da participação. Márcia Ganem dança, a balzaquiana de xale branco mima cada verso das letras, Lise Silvany canta, o velho travesti negro desfila perdido num sonho de passarela, um gringo bem que tenta gingar, Marta Luna bate palmas, o rastafári flutua na felicidade e, reparem: não há um só policial, nem a menor necessidade, já que todo mundo é alto astral, paz e amor.

De repente, reencontro uma Bahia perdida. Aquela que me seduzira em 1971.


novembro/2011

Paris em Foto



Confira aqui as belíssimas imagens da vida 
cotidiana parisiense publicadas no site 
do fotógrafo francês Gérard Laurent .

Na foto acima, Rue Berthe e sua calçada circular. 
Uma pequena maravilha, não?

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Estilo de Vida - Os Parisienses e seus Cachorros




Paris é tão bonita que você anda na rua olhando para todos os lados menos para onde pisa. Os cachorros de Paris vão a toda parte com seus donos, comem nos mesmos restaurantes, participam ativamente da sua vida social, freqüentam vernissages e palestras, mas o convívio civilizado não afetou seus hábitos de higiene, que continuam iguais aos de cachorro de todo o mundo.   Há, provavelmente, mais cachorros por habitantes em Paris do que em qualquer grande cidade do mundo. O resultado desta combinação de fatores é que seu deslumbramento com Paris é constantemente interrompido pela sensação deslizante de ter pisado numa das características menos atraentes, e mais comuns, das suas calçadas. 


Você está admirando a fachada de uma igreja antiga e - iush - passa, em segundos, do barroco ao rococô. Os parisienses já calcularam, com rigor cartesiano, a quantidade de "merde, alors!" depositada nas ruas pelos cachorros dos seus concidadãos. Chega a toneladas anuais. Instituíram patrulhas catacocô, motociclos verdes munidos de aspiradores que percorrem as ruas como tamanduás mecânicos, ou pequenos elefantes crapófilos, sugando os dejetos. Eles não dão conta. Talvez sentindo-se desafiados, os cachorros aumentaram sua produção. Já houve a sugestão de que se alargasse a boca do aspirador e, em vez do cocô, se sugasse os cachorros. Os parisienses não acham graça. Amam seus cachorros com uma devoção cada vez mais difícil de tolerar. Eu, por exemplo, já perdi qualquer simpatia que tinha por esses incontinentes. 


Quando vejo um cachorro na rua tento adivinhar, pelo tamanho ou a sua cara, que peças no caminho eram da sua autoria. Elas rivalizam, na variedade de dimensões e configurações, com os doces expostos nas vitrines das "patisseries". Imagino que cada cachorro tenha, por assim dizer, a sua assinatura, o seu estilo de sujar as calçadas, e noto em muitas das suas obras aquela arrogância no acabamento de quem desdenha a crítica e não teme a retribuição. Preciso me controlar para não gritar "Salaud!" na cara deles. E sair correndo antes que o dono me pegue, claro.


Luis Fernando Veríssimo

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Vá conferir - Diário do Farol


O espetáculo Diário do Farol: onde as palavras se revelam inadequadas, adaptado do livro Diário do Farol, de João Ubaldo Ribeiro, estreia no Teatro Molière em temporada que dura entre os dias 11 de novembro até 18 de dezembro, de sexta a domingo. A montagem homenageia os 70 anos do escritor baiano através de seus personagens mais complexos: um faroleiro transgressor dos códigos morais e éticos.
Teatro Molière (Aliança Francesa)  
Avenida Av. Sete de Setembro, 401, Ladeira da Barra
 de 11/11/2011 a 18/12/2011, sex a dom, 20h
R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Conheça - A tradição do Beaujolais Nouveau


Foto: Saint-Eustache, automne à Paris, Bruno Monginoux, 2008 (www.photo-paysage.com)

Paris tem uma beleza única para cada estação do ano, e em novembro, o auge do outono parisiense, se pode conferir as melhores paisagens da cidade. A mudança de cor das copas das árvores, o balé das folhas secas que caem ao sabor do vento, o frio ainda suportável para caminhar pelas ruas, parques, lojas e monumentos: tudo fica mais tranqüilo de ser visitado nessa época de baixa temporada. 

Em novembro também os parisienses celebram com alegria a chegada do Beaujolais Nouveau, ,um vinho jovem que fica pronto para o consumo aproximadamente 2 meses após a colheita. Começa a época de ver de forma mais freqüente os amigos se reunindo ao redor das mesinhas das brasseries; é tempo de apoiar os cotovelos no balcão de zinco dos cafés, tempo de papear ao lado de rostos conhecidos, de compartilhar o vinho guarnecido por uma baguette rasgada com as mãos. O Beaujolais Nouveau chega à meia-noite da terceira terça-feira do mês e, dias antes, os parisienses mal podem conter a expectativa para ver a tão aguardada frase escrita em giz na ardósia que recebe a clientela ao lado das portas dos cafés: Le Nouveau est arrivé ! Alguns bares, como o Les Pipos, no quartier Latin, recebem o Beaujolais Nouveau em ritmo de festa.


Les Pipos

Artigo publicado no viverparis.blogspot.com

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