Primeiro o livro do Henry James, Os embaixadores.
Fui seduzido pela resenha : “Louis Lambert Strether é um circunspecto americano de meia idade que viaja à europa com uma missão: resgatar Chadwick, o filho desencaminhado de Mrs. Newsome. O jovem Chadwick deve voltar a Woollett, Massachusetts, para assumir os negócios da família. Nessa empreitada, entretanto, é Strether que quase acaba se perdendo, primeiro em Londres, depois em Paris, seduzido pelo glamour e pela sofisticação do mundo europeu.
O autor define o assunto do livro com a seguinte passagem: “Viva tudo o que puder; é um erro não fazê-lo. Nem importa tanto o que fizer de particular desde que leve a vida que escolher. [...] O que perdemos, perdemos; não se engane. [...] Viva.”
Não me arrependi! Um livro elegante, gostoso de ler. O contraponto do novo com o velho mundo na virada do século. Uma Paris que já não existe e que ainda está lá. Uma América que já não existe e ainda está lá. Lição de vida absolutamente atemporal!
__________________________

E finalizou dizendo que ao terminar de ver (rever) as fotos, ficou com uma urgência de Paris. Todos nós ficamos! Mas os livros nos permitem, ao menos, prendê-los! Conservá-los, egoisticamente, perto de nós. Transporta-nos e nos enraíza ao mesmo tempo. Dois livros para quem, como eu, adorando Paris não a tem ao alcance das mãos!
Eymard Loguércio,
do blog Conexão Paris
Nenhum comentário:
Postar um comentário